Antes dos conteúdos é necessário começar pelo princípio.
Está na moda de falar em conteúdos, falamos de marketing de conteúdos e até mesmo de estratégia. Várias empresas querem gerar conteúdos à força e porquê?
Porque é como focarmos tudo no topo da árvore, sem nunca sequer ter tido o cuidado de saber de que árvore de trata, ou é como se não tivesse raízes nem tronco, e por absoluto desconhecimento sobre a origem, tipo, forma, cíclos e frutos, o foco é sempre resultados sem que exista uma estratégica bem definida...
E como se não fosse o suficiente, existem com isso multi-versões da marca: não só por logos feitos a "metro" sem qualquer estratégia e porque alguém disse "faz-me aí um logótipo" mesmo sem antes haver um nome. Outras é porque muda de Director Geral, Marketing ou Vendas e toda a estratégia ou falta dela muda... são processos que enfraquecem e atrasam o crescimento da Marca/Empresa, se antes o objectivo era ter e sermos bananas agora é ter e sermos ananases...e um dia alguém na empresa pergunta:
- As árvores dão ananases?
- Claro que dão!!!
O segredo mais conhecido do mundo: começar pelo princípio! E isso significa iniciar um verdadeiro e profundo conhecimento da Marca. A evolução actual que nos leva a uma maior responsabilização e profissionalismo de gerir Marcas faz com que novas perguntas sejam feitas e novas abordagens mais completas sejam implementadas.
Ao estudar marcas e analisar porque é que umas são tão fortes, e o seu valor é bem percepcionado; e outras apenas sobrevivem com pouco valor: é fácil identificar que a coerência estratégica desde o seu início sempre foi transmitir o seu ADN seja aos colaboradores (brand culture), seja aos clientes (brand awareness & equity), na verdade estas marcas sempre foram exemplos de como é possível colocar outras pessoas a contar a história que queremos que eles contem e para isso é necessário um profundo conhecimento de si mesma enquanto marca: este é o ponto de partida, porque a partir daí tudo o que o feito transmite e comunica a marca e todos os que interagem com ela, que são envolvidos e mesmo que se apaixonam vão ser eles os "verdadeiros" contadores da sua história, cada um vai fazer de formas diferentes é certo, porém, a essência/guião está sempre presente.
O ROE aumenta o ROI.
Usar design thinking permite uma comunicação mais intuitiva e mais fácil de transmitir o objectivo do tema.
Uma reflexão: onde está o foco da sua estratégia?
Ana Cristina Guilherme
Brand Storytelling
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